Olhando para dentro através do nosso reflexo, temos a oportunidade para enxergarmos o mais íntimo de nosso ser e assim romper os véus da ilusão, para que possamos desenvolver o autoconhecimento, termos mais discernimento para trilharmos nossa caminhada com sabedoria.
Ao nos conectar com o Paganismo, adentramos na cosmovisão que baseia-se no panteísmo, Deus/Deusa e o universo é concebido como uma única realidade integrada. A aspiração do povo pagão não é transcender o mundo material em busca de outra realidade, mas sim, integrar-se plenamente na teia da existência.
A Bruxaria nos trás conexão com as Bruxas, conhecidas como grandes curandeiras, benzedeiras, feiticeiras e xamãs. Mas quando citamos a bruxaria, mesmo sendo um culto feminino, não podemos esquecer jamais do polo masculino, pois existiram muitos magos, bruxos, e feiticeiros no decorrer da história da humanidade.
O povos antigos utiliza dos elementos da natureza em seus ritos, fortalecem a conexão com o divino, pois consideram a terra como sagrada, sendo a natureza a própria Deusa em manifestação. Trabalhar nessa linhagem é adentrar numa jornada ancestral, que vem curando várias feridas e resignificando várias questões ligadas às nossas raizes ancestrais, em um processo alquímico de transmutação.